Saiba o que está impactando a cotação do dólar e entenda quais os melhores momentos para fazer transferências internacionais. Super Quarta da última semana e dados de Payroll americanos marcaram os últimos dias.
A semana passada mais curta aqui no Brasil foi marcada por dois eventos principais: a Super Quarta, com resoluções do FED (EUA) e Copom (BR) em relação aos juros, e os dados de Payroll americanos. Na sexta-feira, o dólar oscilava abaixo dos R$5,00.
No cenário internacional, foram divulgados os dados de Payroll nos Estados Unidos (dia 05). O país criou 253 mil vagas em abril, número que superou a projeção de especialistas – a expectativa era de cerca de 185 mil empregos. A taxa de desemprego caiu para 3,4% no último mês, ante 3,5% em março.
Os dados vieram após a Super Quarta, quando o FED aumentou os juros em 0,25%, levando a taxa para um intervalo de 5,00% a 5,25% – patamar mais alto desde 2007. Durante a Super Quarta, o FED também sugeriu que o ritmo do aumento de juros pode estar chegando ao fim.
No Brasil, na última quarta-feira (03), o Copom manteve a taxa Selic em 13,75%, conforme esperado pelo mercado e pela equipe do governo. Apesar das críticas do presidente Lula aos juros altos, o BC ainda não deu sinais de cortes na taxa, apesar do tom mais brando.
Ainda que o arcabouço fiscal divulgado pelo governo tenha tido repercussão positiva, o comitê declarou que a proposta ainda não foi votada, portanto, não se sabe qual será seu desenho final. Assim como afirmou que não existe relação mecânica entre a aprovação do texto e a queda da Selic.
Fique de olho na agenda da semana
Esses são os eventos que devem levar à alta volatilidade durante a semana (08 a 12 de maio):
Terça-feira: Ata do Copom (BR)
Quarta-feira: IPC (EUA), Estoques de Petróleo Bruto (EUA)
Quinta-feira: Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego (EUA), IPP (EUA)
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*Este conteúdo foi extraído da FX Essentials, uma newsletter semanal exclusiva para clientes com análises sobre o cenário macroeconômico e as variações do dólar.
