Panorama sobre Investimento Estrangeiro na LATAM

Foreign Investment

Os investimentos estrangeiros representam parte importante do crescimento de startups brasileiras e da América Latina. Apesar da pandemia do COVID-19 ter prejudicado o mercado de Venture Capital Global, quando o IED (Investimento Estrangeiro Direto) caiu 35% no mundo todo, o ano de 2022 apresenta um cenário otimista. Entenda o porquê buscar investimento estrangeiro para o seu negócio neste artigo e saiba quais as previsões para o IED.  

Segundo dados levantados pela plataforma Distrito, em 2022, os investidores estrangeiros participaram de 39% das rodadas que aconteceram de janeiro a abril para startups fundadas no Brasil. Deste número, 24% contaram também com a participação de investidores brasileiros, enquanto 15% foram feitas apenas por estrangeiros. 

Nas rodadas Late Stage, vemos uma participação ainda maior de fundos de Venture Capital estrangeiros, com Battery Ventures liderando o Series B da Flash, Next47 liderando o Series A da Tractian, Tiger Global liderando o Series A da Zippi, entre outros.

Segundo o estudo Kearney Foreign Direct Investment Confidence Index, que apresenta o índice de confiança dos investidores, existem motivos para otimismo em relação ao Investimento Estrangeiro Direto. Acompanhando a recuperação econômica global de 2021 (crescimento de 6%), a movimentação vinda de IED apresentou um crescimento de 77% em comparação ao ano de 2020, chegando a aproximadamente US$1.65 trilhões em 2021. 

Os números ultrapassaram os índices pré-pandemia, quando os investimentos diretos somaram cerca de US$1.5 trilhões. Acompanhe no gráfico abaixo.   

Fluxo de IED no mundo todo ultrapassou os níveis pré-pandemia em 2021.

A pesquisa Kearney Foreign Direct Investment Confidence Index aponta também que 76% dos líderes entrevistados planejam aumentar o Investimento Estrangeiro Direto nos próximos três anos. 

Além disso, 83% citaram que o IED está se tornando cada vez mais importante para a rentabilidade e competitividade no âmbito corporativo. A tendência é que isso se mantenha nos próximos anos. 

As perspectivas positivas valem também para a economia global. Os investidores participantes da pesquisa demonstraram acreditar que a economia mundial está ficando mais aquecida: 63% disseram estar mais otimistas do que pessimistas. Isto foi mais evidente no continente americano, onde o otimismo foi expresso por 69% dos entrevistados, seguidos pela Ásia-Pacífico (63%) e Europa (59%).

Por outro lado, as startups estão enfrentando um momento delicado, com notícias de demissões em massa realizadas por diversos unicórnios, mesmo após receberem ofertas de capital, sinais que apontam para uma possível crise no setor. 

No entanto, ainda existem perspectivas positivas quando o assunto é IED. Com sinais de recuperação da economia global e o posicionamento mais otimista em relação aos investimentos estrangeiros, temos um cenário favorável para as startups da América Latina que tem a intenção de captar fundos com parceiros estrangeiros. 

Investimento Estrangeiro na América Latina 

Esse crescente interesse de investidores estrangeiros  tem sido importante para a capitalização e expansão de empresas da LATAM. Devido ao desenvolvimento do ecossistema de inovação e tecnologia da região, os investidores passaram a enxergar oportunidades nos países latinos. 

No entanto, ainda existem inseguranças por parte dos investidores estrangeiros em investir em países emergentes. No Brasil, historicamente, lidamos com a forte instabilidade política e econômica. 

Além da instabilidade, a carga tributária também representa um obstáculo para os investidores. É por isso que diversas startups do Brasil e América Latina buscam montar uma estrutura legal fora do país – na maioria das vezes, uma holding nas Ilhas Cayman, com outra empresa em Delaware e, abaixo, a operacional brasileira. Acompanhe o blog da Trace para saber mais sobre esse assunto! 

Dessa forma, é possível ter acesso aos investidores que buscam oportunidades e, consequentemente, contribuem com a capitalização das startups do país. 

Os países mais presentes em investimentos no Brasil são Estados Unidos, Alemanha e Japão – somando a participação dos três, eles estiveram presentes em 700 negócios do país nos últimos dez anos.  

Como trazer esse investimento para o Brasil? 

Uma vez feita a captação, é preciso trazer o valor recebido para o Brasil. Essa transferência internacional pode ser demorada e burocrática, já que bancos tradicionais não apresentam soluções simplificadas para operações do tipo; o spread praticado por essas instituições chega a 4%. Já o período para concluir a transação, por sua vez, pode ser de até dois meses. 

Felizmente, empresas como a Trace já desenvolveram soluções para que esse trâmite seja muito mais simples e menos custoso. Devido a sua parceria com mais de 15 bancos e a ausência de intermediários, a Trace tem as melhores taxas do mercado e permite que o seu aporte seja recebido em até 1 dia, o que facilita a busca por investimento estrangeiro e a conclusão de todo esse processo. 

Se você quer entender melhor como a Trace pode contribuir com a jornada da sua startup, entre em contato!

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