A internacionalização de startups tem sido um grande acelerador para negócios latino-americanas. Para isso, no entanto, é preciso enfrentar alguns desafios de estruturação e entender qual o melhor momento de dar esse passo. Saiba mais sobre o assunto neste artigo!
Em grande parte dos casos, uma startup vai pensar em expandir sua atuação para outros países pelo seguintes motivos: quando há uma oportunidade de negócio muito grande, pelo capital humano de alguma região específica ou por uma decisão estratégica de estar mais próximo de fornecedores – entenda mais no próximo tópico!
Para dar esse passo, no entanto, é importante que a startup já esteja estabelecida em seu país de origem e consiga ter segurança em tomar a decisão. Para se ter ideia do estágio de maturidade dos negócios no momento da internacionalização, é comum que as startups façam isso a partir da rodada da série B – exceto aquelas que já nasceram com foco de atender mais de um país.
A captação aparece como ferramenta importante para que a empresa esteja suficientemente capitalizada para concluir essa nova etapa com sucesso – continue lendo para saber mais.
Principais motivos para a internacionalização de startups
Potencial de mercado, capital humano e localização geográfica são alguns dos fatores que levam à internacionalização de startups:
Potencial de mercado: quando o product-market fit é muito bom em outro país, é natural que a startup procure expandir sua atuação para alcançar esse potencial. Muitas vezes, a empresa pode estar no Brasil, por exemplo, mas constantemente receber oportunidades vindas dos Estados Unidos. Nesse caso, é provável que exista algo a se explorar nesse novo mercado.
Capital humano: nesse caso, pode existir um conhecimento em comum dentro de um determinado mercado de profissionais, que vai ajudar a expandir a operação da empresa. Um exemplo seria o desenvolvimento de uma tecnologia chave para a startup, que colaboradores brasileiros, por exemplo, podem não dominar.
Localização geográfica: estar geograficamente próximo de fornecedores estratégicos pode ser determinante para o crescimento de um negócio e levar uma empresa a implantar parte de sua operação em outro país.
Como dar o próximo passo e internacionalizar a startup
Um fator crucial na expansão internacional é a necessidade de investimento financeiro para sustentar todo o processo. Em muitos casos, startups brasileiras buscam investimento com venture capitalists estrangeiros, que por sua vez, têm interesse em investir em negócios nacionais por diversos motivos, como ganho de moeda e o desejo de encontrar o próximo unicórnio latino-americano após o sucesso de empresas como o Nubank.
No entanto, é importante lembrar que, ao receber investimento de um VC estrangeiro, geralmente é exigido que a startup tenha uma estrutura fora do Brasil, conhecida como estrutura sanduíche, englobando uma holding nas Ilhas Cayman e, abaixo, uma empresa incorporada nos Estados Unidos, além da operacional que funciona no Brasil.
Essa exigência se deve ao fato de que o investidor se sente mais seguro ao enviar o dinheiro para os Estados Unidos ou para as Ilhas Cayman, por exemplo. E, a partir dessas localidades, é possível trazer o capital de volta para o Brasil.
Essa é uma regra que muitos fundadores desconhecem e que pode ser crucial para o sucesso da internacionalização da startup. Ao receber esse capital de investidores, e contando que já há maturidade suficiente, a startup terá suporte para levar o negócio ao próximo nível e se estabelecer num novo país.
Para saber mais sobre internacionalização de startups, assista ao webinar “Internacionalização de startups brasileiras”, da Trace em parceria com a Atlas, e confira insights de especialistas no assunto!
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A Trace desenvolve soluções financeiras pensadas para startups latino-americanas que têm relacionamento com VCs estrangeiros ou estão expandindo a operação para outros países.
Entre os serviços oferecidos está o Global Banking, solução bancária que permite a gestão de fundos internacionais, com possibilidade de abertura de conta nos Estados Unidos e nas Ilhas Cayman.
A conta também conta com câmbio integrado para que a startup tenha a possibilidade de transferir fundos para o Brasil de maneira simples e rápida.
