Com o objetivo de ajudar as startups latino-americanas com seus desafios de câmbio e banking, levantamos um Seed de US$4,3 milhões, liderado pela HOF Capital (Investidor da Stripe, SpaceX, Klarna, Uber e Niantic).
A rodada também contou com participação de outros fundos e investidores individuais como Circle Ventures, Mantis Ventures (fundo da The Chainsmokers), 2TM (holding dona do Mercado Bitcoin), Marcelo Sampaio da Hashdex, Miguel Fernandez da Capchase, além de fundadores da Rappi, Coinmarketcap e Quantstamp.
A Trace Finance, antes focada em auxiliar empresas no processo de importação e exportação de produtos, pivotou o seu modelo de negócios e agora contamos com uma engenharia financeira que permite a transferência de valores oriundos de fundos de investimento para startups latino-americas.
Nosso CEO e Cofundador, Bernardo Brites, dá mais detalhes sobre a atual proposta de valor da empresa “A gente montou um fluxo no qual a gente limita, ao máximo, a ineficiência dos bancos, elimina redundâncias porque automatiza uma série de informações que, sabemos, essas instituições pedirão, e também inconsistências, já que muito desses processos ainda passa pela mão de muita gente, ainda é um processo humano. Também temos autonomia para responder, nós mesmos, algumas questões, limitando a ineficiência dos bancos. A partir do momento que um banco pede uma informação muito específica, travando o processo, a gente deixa ele para lá e segue o processo com os outros”,.
Até o momento a já transacionamos mais de R$150 milhões e auxiliamos mais de 30 clientes na modalidade remessa de dinheiro, entre eles The Coffee, Cobli, Mercado Bitcoin, Zippi, Pomelo, Condoconta e Big Bets.
Com essa nova solução, a nossa proposta de valor promete reduzir drasticamente o prazo para essas transações de 2 meses para até 2 dias e também o spread, de 4% para 0,2%.
Planos para o futuro
O próximo passo agora é aumentar o portfólio de produtos com o foco em desenvolver soluções para todas as etapas do processo: criação de um banco nos EUA conectado a uma conta bancária no Brasil para competir com Silicon Valley Bank. O objetivo não é somente facilitar a remessa de dinheiro, mas também oferecer um rendimento atrativo, o que promete deixá-la mais atraente para os nossos clientes.
Além disso, estão nos planos o lançamento de um cartão de crédito bandeira Visa com saldo baseado na rodada recebida pela startup, assim como oferta de crédito consolidado. Mas isso deve ficar para a próxima rodada de investimento – que pode acontecer antes do esperado, em menos de 12 meses.
Para colocar esses planos em prática, os recursos levantados agora serão usados, principalmente, para aumentar a equipe de programadores, investir em marketing e expandir a solução bancária para startups no Brasil e nos Estados Unidos.
Falando em contratações, a Trace deve ir de 10 funcionários para mais de 30 até o final do ano. Sabendo da importância de achar as pessoas certas nesse estágio inicial, os Fundadores tem contratado profissionais experientes de empresas como Apple, EBANX, Spotify, Creditas, Gympass e entre outras.
E o objetivo não é parar no Brasil, de acordo com o nosso CEO, já está nos planos resolver desafios similares em outros países da América Latina “Vamos ter toda essa parte de conta lá fora e conta no Brasil, o que vai permitir com que a gente faça vários produtos que não existem para startups do Brasil. Eventualmente podemos até fazer uma expansão para México, Colômbia e Argentina. Porque a gente vê essa dor da startup estar operando no Brasil e demorar três meses para conseguir abrir uma conta bancária no México.”